Segredo
O seio esquerdo era quase morto. Dormente. Um dia, uma queda de bicicleta, e lá ficou o seio esquerdo quase morto, dormente. Dias saía com rapazes, e lhes apalpavam o seio, e tocavam, acarinhavam, mas ainda o seio esquerdo, quase morto, sentia nada. Sorria, arfava, fazia que gostava, de nada... um dia contaria a ele do seu seio esquerdo, só pra ele, daí usariam o direito, que funcionava e era delírios. Mas não seu seio esquerdo: seu seio esquerdo era quase morto, dormente.
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9 comentários:
Definitivamente, você é uma versão feminina e pós-moderna de Nelson Rodrigues.
Hahahahahaha.. quem me dera, Flavie! E agora...uma foto (!)
Pri, tá maravilhoso! Adoro. Li ontem a noite, pouco antes de deitar. Hoje acordei e li. Indubitavelmente lerei mais outra vez antes que o dia acabe.
Que seio esquerdo pródigo! ainda que quase morto, dormente. Continua, por gentileza, escrevendo dessa forma. Minha intuição me diz que tu tá num momento de explosão criativa. Só não tente alcançar o segredo cedo demais.
Te adoro como amiga, como historiadora e como escritora amadora-profissional.
Fica na paz, moça.
PS: Embora não comente em todos os blogs preciso destacar que venho lendo - todos. Às vezes me sinto indigno de comentar.
DIZER MAIS O Q???? sEUS TEXTOS ESTÃO MARAVILHOSOS....
Adorei o conto Priss...
nem vou comentar nada a respeito do comentário, mas ele é de verdade?
a carta está aqui, quase pronta. falta vergonha de terminar, perdoe-me, mas não foi esquecida.
adorei o conto. nem preciso dizer o que eu acho do seu modo de escrever né? já puxei teu saco demais, logo ele arrasta no chão hahahah.
beijos.
Muito bem, por você acredito que pessoas existem não somente por existir...
(gostei da foto )
hahaha
acabei de olhar para o lado esquerdo da minha operação, antes de leer o seu blog, e me lembrei deste pequeno conto.
hauhauhau
muito bom Pris, como sempre!
Você é brilhante, já diria um famigerado historiador!!!
uahuahuahua
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