rir é coisa pra quando a gente não sabe mais o que fazer olhando o absurdo.
I'll stay home forever
I'll lay down the tracks
Sandbag & hide
January has April's showers
And two & two always
makes up five
[... supressed]
You have not been
paying attention
Like flies the burgers
Keep coming back
I'll lay down the tracks
Sandbag & hide
January has April's showers
And two & two always
makes up five
[... supressed]
You have not been
paying attention
Like flies the burgers
Keep coming back
o olhar desses dois moços, como eu faço pra medir a extensão que não me afetam? não. para afetar-me (a mim) é bem possível que seja só com um olhar morrisey. antes de ir pra escola, ele me dava um beijo e dizia alguma coisa sobre que ia continuar velho e eu ia continua nova, nova em folha. respondi que hoje em dia aqueles passadores da C&A andavam caro, não era todo mundo que ia assim, sair de casa, com os rostos esticados.
nos anos 80 começamos a suspirar, a suspeitar que tudo não ia ficar bem. os dois moços com os olhos que nem sei medir. eles carregaram o menino preto e o menino preto dormia em cima daquela passarela que passa e, frente a passarela da Novo Rio. lá em baixo, a Zona do Porto, do lado as pedras dos Açores onde Macabéa pisou cartomântica, elevada, letargia. os carros, ônibus, enfim, o trânsito passava e o corpo preto do garoto de preto trpidava em cima do ferro que foi amarelo e a tinta destacou. tinha óléo que é mais fácil de limpar o gozo. trepidava. os moços, homens mesmo, o tiraram dalí. o tiraram dalí. não me afetam, os três. olhei pro pulso, me ps um relógio. isso: me pus um relógio e dei aquelas celebrações Cantina da Serra pro atraso. acho que ele tava morto, cheguei em casa e disse pra minha mãe que ele tava morto., preto, o pé preto, as dobras dos joelho dobrando, descascando preto. eu fiquei tão feliz quando soube que ia embarcar logo logo pra ver meu amor.
nos anos 80 começamos a suspirar, a suspeitar que tudo não ia ficar bem. os dois moços com os olhos que nem sei medir. eles carregaram o menino preto e o menino preto dormia em cima daquela passarela que passa e, frente a passarela da Novo Rio. lá em baixo, a Zona do Porto, do lado as pedras dos Açores onde Macabéa pisou cartomântica, elevada, letargia. os carros, ônibus, enfim, o trânsito passava e o corpo preto do garoto de preto trpidava em cima do ferro que foi amarelo e a tinta destacou. tinha óléo que é mais fácil de limpar o gozo. trepidava. os moços, homens mesmo, o tiraram dalí. o tiraram dalí. não me afetam, os três. olhei pro pulso, me ps um relógio. isso: me pus um relógio e dei aquelas celebrações Cantina da Serra pro atraso. acho que ele tava morto, cheguei em casa e disse pra minha mãe que ele tava morto., preto, o pé preto, as dobras dos joelho dobrando, descascando preto. eu fiquei tão feliz quando soube que ia embarcar logo logo pra ver meu amor.
Um comentário:
Nesse caso, rir é a regra.
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Rir do absurdo é aplicar a supremacia da regra, por ser justamente quando a gente não se prende àquilo que vê... quando se é (por natureza) o contrário do que se vê.
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Mas, nesse caso, o que fazer?
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Rir.
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