sábado, 21 de julho de 2007

Onde você guarda o seu autismo?

nível glicêmico

meu pâncreas me abandonou... ele se foi, nem deixou um bilhete, uma justificativa. o único pâncreas que eu tive, o único que amei... nenhuma mulher pode sobreviver a isso sem uma ampola de Novolin e uma garrafa de José Cuervo. o aparelho de medição disse: 355. quanto tem de tomar, mãe? 10 unidades.

reprise das boas (desconexões em aportes de todos os tipos, tipo foda-se)
nessas andanças da minha cabeça, toquei a pensar naqueles pedaços em que fica sempre tudo vazio. mas lá não tem nada mesmo, quem se importaria? eu não me importo. em tese. hoje acordei às 9 da manhã como tinha prometido ao Bruno e depois voltei a dormir porque o resfriado veio forte junto com os remédios. mais tarde, finalmente, consegui levantar e tomei um susto porque já eram meio-dia e eu não tinha terminado ainda o artigo pro Obvious. tentei correr com tudo mas não consegui o que me deixou frustrada. é só desorganização e não adianta eu tentar disfarçar de genialidade, é desorganização mesmo. da mesma forma como a monografia não anda, a despeito do apoio de todos (de alguns, vou parar de mentir. dos que importam). estou esperando esperançosamente que eu me ferre porque sempre adorei comprar ingressos pra primeira fila e assistir, olha lá! sou eu! sou eu!! me ferrando com-ple-ta-men-te (claque, por favor: risos). é por isso que eu te conheço tão bem, tonto, não sou médium, nem sou amiga do Paulo a-margem-do-rio-sentei-e-chorei Coelho; nós somos o avesso da mesma T-shirt... voilà! estou aqui escrevendo nem sei o que. ok, parei. escrevo por vício, não por forjar uma qualidade. o voltou, mandou um e-mail e foi bom e ruim. na realidade achei quase poético quando o padeiro cortou os meus pães com muito cuidado (a casca quebrou assim mesmo) e embrulhou com uma prática impressionante, rápido. toda história têm a gentileza dum momento desses, a não ser que não tenha começado ainda.

onde você guarda o seu autismo?
a garota-verde veio aqui e comentou como se me conhecesse. eu pareço assim maníaco-depressiva?
nunca quis partilhar o teto de cachos com ninguém, nem os estrados. não sinto falta, não me comento, despisto dizendo mil coisas reais, posto que ficcionais; atuo, gesticulo. no fundo, canso das encriptações. agora confesso: quero é ser sozinha junta.

até a volta. ou a qualquer momento. e um filme.
últimas palavras que te roubo emprestado, Tio Rei. mas não prometo.

Só isto, de fato, tem importância: a nossa individualidade, a nossa vida privada, a nossa família, os nossos amores, os nossos amigos, a nossa memória, a nossa lenda pessoal, os objetos dos quais nos tornamos íntimos — sim: os nossos leitores! Tudo isso que um país coalhado de canalhas, de idiotas, de incompetentes, de truculentos, de “utopistas” da desgraça, de demiurgos matusquelas, de messiânicos chinfrins, insiste em nos roubar. Tudo isso que foi roubado daquelas 300 famílias, vitimadas pelos medalhados prepotentes.


5 comentários:

Carola disse...

Zuou que o nível glicêmico deu isso??! Grandes Deuses... Você está bem agora? o.o

Belle disse...

Onde vc guarda o seu autismo?

Dentro da garrafa de rum que vc esvaziou? hehehe

é o q consigo pensar agora... será por que? rsrs

ah... consigo pensar também nos ratinhos suicidas, sem vinho! Uma pena q o comentário não foi aqui!

desculpe a estúpida invasão!

beijosss!

Ah... bella é o meu nome no blogger... mas q blogger? não sei, mas vou usá-lo.

Anônimo disse...

=o)

Isabella Kantek disse...

Ai Pri, você está bem?

Eu gostei tanto do que eu li, de tudo sem tamanho ... !

Bisous

Anônimo disse...

Olá!
Achei lindo seu blog, parabéns.
Verde que nem eu hehe

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