será?
serão?
serões?
serei?
sereia.
Na madeira era água e era da água que aparecia Maria junto com os sacos plásticos de supermercado que ficaram ali boiando. A mãe mal quis tocar, sentiu sono, o pai demonstrou-se feliz, mas á lá: a criança submergida no verde dum cinza azul, tão azul, peixe... berrando à beira do que nem sabia, do que percebeu, do que quis voltar. Ela na água e eu nem posso fazer nada, escorregando por tudo que´ra canto mas se fazia tão mudo paz.
Maria vingou como doença em velho, ficou, nunca pertenceu, mas esteve e fez. Devia chamar Sidarta à menina, mas os pais conheciam? Os pais constrangidos, olhando pra criança que não tava morta, cataram do chão de mar, de chuva. Ela bateu as perninhas gordas e depois daquilo quis voltar sempre pro mar, o mar que lhe tinha surgido, o mar pra onde prometia ir num dia fugido, de noite.
4 comentários:
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o asfalto ou o mar?
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Muito bom, amiga. com um quê de desme. ;)
rayol, mar é de nascer, asfalto de andar. desentendimento e referências sem sentido são só pra contorcer mesmo.
bella, não coloque o desme num patamar assim; foi obra do caboclo burocrático. não penso que fica como definitivo, só um rascunho do que realmente aconteceu.. vamos ver, vamos ver...
obrigada aos dois por não me fazerem acreditar que não estou falando sozinha - surtos psicóticos. até ao spam agradeço. rs
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