sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Monografia. Dilatação: 22,7 mm

enquanto escrevo ou almoço, algo assim. penso na ausência da escrita, nas mulheres (ela) sobre as quais eu invariavelmente escrevo e na ausência que percorre tangente as mulheres sobre as quais eu invariavelmente escrevo.
penso na exposição incontrolável, minha...dos outros... dos corpos. onde está o fim do exibicionismo (e/ou o começo?) e onde fica o começo (e/ou fim) de uma obsessão pela captura dos corpos? - principalmente dos femininos, tangentes: seriam a continuação em formato de pedra de tropeço, dádiva laço contradom (as vírgulas não puderam vir hoje). cortem os peitos da mulher morena.
escrevo de longe porque também participo das concretudes, no nascimento d'ela verkitschen não foi só delírios.
por que ausente? por que decadente? por que não escolhe? por que abarca nem trai?

vou voltar ao parto, espero que não seja prematuro, espero que o tempo espere, espero... de barriga.
escrevo sobre escravidão. 1844-1871. que encontros de proximidade entre senhores e escravos percebemos nas cartas de alforria registradas no Rio de Janeiro neste corte de tempo?

tirei uma foto, me lembrou as ausências e fui almoçar.

Um comentário:

Ricardo Rayol disse...

mesmo ausente está sempre por aí... um super beijo de natal.

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