quarta-feira, 16 de julho de 2008

a falar, não posso dar-me

se a minha alma fechada
se pudesse mostrar,
e o que eu sofro calada
se pudesse contar,
toda a gente veria
quanto sou desgraçada
quanto finjo alegria
quanto choro a cantar...
que Deus me perdoe
se é crime ou pecado
mas eu sou assim
e fugindo ao fado,
fugia de mim.




(....a falar
não posso dar-me
mas ponho a alma a cantar
e as almas sabem escutar-me


escorrem os poetas que escrevem letras que falam aos cantos
nela... Mariza...

2 comentários:

Mago Ykhro disse...

De repente, em visão, eu estava outra vez com ela - e como me furtaria ao encanto da poesia? Pareceu-me que sussurrava algo:
- "lerdo em surtar".
No momento seguinte, na aparência que conhecia das poucas imagens "flickrantes", pareceu-me próxima.
Pretensioso, como sempre, o meu toque em seu ombro pareceu pegajoso. Não que a moça se furtasse a isso, mas é que não se tratava de uma dimensão física - e somente na física não-quântica seria possível a percepção daquele toque meio que "reiki".
Ao som ambiente do que se confirmaria ser um fado, pensei ter visto lágrimas vertidas e quase pude sentir que caíam em meu ombro esquerdo. No entanto, fraqueza não transparecia.
De fato, muitas coisas nos iluminam a partir de terras mais distantes.

Sandra Leite disse...

adoro, adoro muitoooo

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